sexta-feira, 3 de junho de 2011

Companheiros, recebi este e-mail de uma colega monitora, adorei e publiquei! Ela autorizou que o nome dela aparecesse... valeu Raquel!

Lendo todas estas histórias no blog, o seguinte pensamento veio à tona: “Nossa!! Ela descreveu exatamente tudo o que eu passo!!” E tenho certeza que esse não foi um pensamento só meu. Não importa onde a gente trabalha ou há quanto tempo estamos nessa vida maluca de monitor, as histórias e identidades se confundem e se misturam. Por isso, resolvi escrever alguma coisa para o blog também, ou apenas um depoimento para esta pessoa secreta que criou esse diário de um monitor!!
Pensei em vários temas do nosso dia-a-dia... são tantos! Vivenciamos vários contos engraçados, estressantes e até constrangedores. Aí veio à minha cabeça uma pergunta que pode gerar horas de conversa e muitas risadas: qual foi o lugar mais inusitado, engraçado ou esquisito que você já fez monitoria????
Certeza que teremos milhares de respostas para essa pergunta. Não é todo mundo que tem o privilégio de monitorar aquele centro arrumadinho, com sala de monitoria, cabo de internet, bancadas e quiçá lanchinho e frigobar!!!
Já escutei histórias de monitoria em consultório médico, em cima de macas com paciente sendo atendido ou operado ao lado... em corredores nas cadeiras de espera, ao lado de pacientes e representantes esperando para serem atendidos pelos nossos queridos investigadores.... no conforto médico, onde os médicos descansam e se trocam entre uma cirurgia e outra.... escutei até uma história de monitoria no banheiro!!!!!! Pois é... nos sujeitamos a cada coisa...
Se não bastassem nossas salas de monitoria improvisadas, ainda temos algumas histórias de centros e hospitais! Quem nunca monitorou no Hospital Pedro Ernesto no Rio de Janeiro e ficou chocada com aquela mega estrutura?? Começando pelo elevador com ascensorista e que a única forma de chamar o elevador é bater na porta e gritar o andar!!! O Rio ainda tem o exemplo dos centros do lado das favelas.... com tiros ao lado e tudo! Nesses lugares, colete a prova de balas vira acessório obrigatório de monitoria. Mas São Paulo e outras cidades tem seus exemplos também....
Mas sempre podemos achar algum lado bom das coisas.... nesses lugares estranhos e perigosos que monitoramos deve ter algo legal....é só pensar....ah! Monitorar no Heliópolis pode ser perigoso, mas aposto que os monitores adoram o toque de recolher às 16h!!! J
Pelo menos damos muitas risadas e temos várias histórias para contar!

By Raquel Saponara

7 comentários:

Anônimo disse...

Monitorar dentro da sala de descanso dos residentes, com um residente roncando na salinha do lado e eliminando gases durante seu sono tranquilo...... ninguém merece

Anônimo disse...

Ficar presa dentro de uma sala do hospital porque a coordenadora te trancou lá dentro, levou a chave, celular não pegava e o celular da coordenadora na caixa postal....

Anônimo disse...

Depois de vários anos monitorando em todos esses locais mencionados, recentemente fui parar certamente no local mais inusitado... Me colocaram dentro de um centro cirúrgico utilizado para demonstrações e experimentos (portanto, não era ambiente estéril), mas era o centro cirúrgico mesmo... Ficamos lá, monitorando com o foco cirúrgico servindo de iluminação, cercada de equipamentos de monitorização e um HPLC que ficava apitando de hora em hora... cada uma... pelo menos não ficamos em cima da maca cirurgica, montaram uma mesa para nós!
E já tinha até me esquecido do elevador do Pedro Ernesto!! Dura realidade dos hospitais públicos brasileiros...

Anônimo disse...

Hospital Naval do RJ...monitoria na sala de Radioterapia... e depois ser transferida para a copa e terminar a visita de com uma enfermeira comendo a marmita na mesma mesa que eu estava monitorando!!
Parte boa: ter que sair do centro às 15:30 pq depois das 16 nenhum taxi sobe o Morro...rs...

Anônimo disse...

Viajar até Rio Branco, no Acre, descobrir que o investigador te deu o cano, chegar no hotel e se deparar com uma cama cheia de pulgas... esse foi o auge da minha vida de monitor!! hahaha

Monitor de Pesquisa Clínica disse...

Realmente não basta ser monitor, tem que ter história pra contar!

Anônimo disse...

Fui parar num centro em Santa Maria (RS), nada mais e nada menos do que 4 horas de ônibus de POA e descobrir dentro do ônibus que a parada de descanso seria na tal cidade..Os demais passageiros penalizados com minha situaçao de pura fome saltando pelo estomago resolveram se unir e me serviram: chimarrao (ô coisa amarga de ruim), bolacha salgada com doce de abobora e paçoca..Chegando na cidade, descobri que meu hotel ficava no meio da estrada entre a cidade e o HC onde estava tendo um evento de agronomia e o povo fedia bosta de vaca...nao tinha taxi e a coordenadora foi me buscar de moto num frio de 4C...chegando ao HC cade os prontuários? A coordenadora nao solicitou e o Investigador nao pareceu...olhando a CRF descobri 3 mortes e nada reportado ao Patrocinador..(os pacientes ja ate tinham tido missa de 1 mes...rs)... Viagem perdida, mas valeu pelo churrasco que a coordenadora me levou à noite no encontro dos motoqueiros cabeludos...fazer o que né? A passagem de volta so tinha pro dia seguinte mesmo...