
Semana passada eu estava voltando de Porto Alegre, aliás é lá a maior concentração de monitores por metro quadrado do Brasil, sempre se encontra alguém conhecido!
Acho que pra ser monitor de Pesquisa Clínica é preciso ser um pouco robozinho. Monitora, conta comprimidos, pega pasta, fecha pasta, pega prontuário, fecha query, abre pendência, fala com o médico... ufth! Um bom monitor não vai no banheiro, não toma água e não come, nunca almoça pra poder ganhar tempo. Encontrar os amigos? Ah... só no aeroporto ou por acaso num hospital por aí. Que é isso? Pois é... sempre achei isso um absurdo até passar para o lado negro da força. Eis que você se transforma num ser único e estranho, despertando a curiosidade até de desconhecidos que não entendem e nunca vão entender realmente o que você faz...
A família entende menos ainda.... só escuto meu pai falando pra minha mãe: "Essa menina viaja muito, vai acabar ficando doente de tando comer porcaria!" E minha mãe: "Você precisa mesmo trabalhar tanto assim?"
Ai ai.... só sendo robô mesmo...
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